Empresários são suspeitos de pagar propina para servidores do Iges renovarem contrato de R$ 300 milhões

  • 28/08/2024
(Foto: Reprodução)
Segundo Polícia Civil, contratos são para fornecimento de alimento aos pacientes das unidades de saúde administradas pelo Iges. Instituto não se manifestou. Polícia Civil faz buscas na sede do Iges, em Brasília TV Globo/Reprodução Empresários e agentes públicos são investigados pela Polícia Civil por suposto favorecimento no contrato de fornecimento de alimentos aos pacientes das unidades de saúde administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges). Uma operação foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (28). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Segundo a corporação, a investigação aponta vários elementos de que o serviço é prestado de forma precária: há falta de insumos, atrasos nas entregas e carência de equipamentos adequados à produção de alimentos. O contrato vigente tem validade até o final de julho de 2025 e o valor ultrapassa R$ 300 milhões. O g1 questionou o Iges sobre as investigações, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Os investigadores dizem que, apesar das falhas na prestação de serviço, a empresa teve o contrato renovado recentemente, com valor acima do anterior. Além disso, a Polícia Civil afirma que os empresários pagaram propina para que os servidores públicos renovassem o contrato. Os agentes cumprem 20 mandados de busca e apreensão em endereços vinculados ao núcleo empresarial da empresa prestadora dos serviços e a servidores do IGESDF. A sede do instituto, o Hospital de Base e o Hospital Regional de Santa Maria também são alvos das buscas. Os suspeitos podem responder pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, integrar organização criminosa e lavagem de capitais. Se condenados, os alvos podem pegar até 30 anos de prisão. A operação desta quarta-feira (28) é coordenada pela Delegacia de Repressão à Corrupção, vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DRCOR/DECOR), com apoio do Ministério Público do DF. LEIA TAMBÉM: SÃO SEBASTIÃO: Polícia apreende carro de luxo de médico suspeito de participar de racha e atropelar pedestre no DF FACÇÃO CRIMINOSA: MP investiga se advogado e estagiária pressionaram testemunha a mentir contra promotor de Justiça Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

FONTE: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/08/28/empresarios-e-servidores-do-iges-sao-investigados-por-suposto-favorecimento-em-contrato-de-r-300-milhoes.ghtml


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